domingo, 20 de janeiro de 2019

A evolução do MPS.br

O MPS.br foi criado por volta do ano de 2003, e naturalmente precisou evoluir até os dias atuais. Ao longo desses anos, diversas mudanças e adaptações foram aplicadas, e a própria estrutura dos modelos de referência, a motivação e os objetivos de cada guia, bem como as atividades a serem executadas de modo a atingir tais objetivos foram se adaptando às necessidades do mercado brasileiro da área de Desenvolvimento de Software, bem como à evolução da área em todo o planeta.




A figura acima  traz a melhor maneira de visualizar o estado atual do Programa MPS.br, com seus modelos, guias e demais documentos, bem como as normas e demais modelos que foram usados como base pela Softex e demais colaboradores.

Os modelos servem como base para estruturar seus respectivos guias, definindo níveis de maturidade associados a processos que, além de indicar um possível estado atual da organização, permitem que a mesma defina quais processos implementar ou otimizar para alcançar melhorias no processo de software.

Os níveis de maturidade também podem ser associados com o CMMI-DEV, através de uma comparação existente entre os dois modelos, de modo que o possível estado da empresa num cenário de competitividade internacional se torna ainda mais claro. Outra vantagem dessa "equivalência" entre os modelos é que uma empresa com recursos limitados para investimento em melhoria e qualidade de processos pode implementar o MPS.br por custos reduzidos comparados aos de modelos internacionais e, depois de verificada a equivalência, já com uma maturidade interessante nas áreas desejadas, buscar a certificação e o selo CMMI-DEV com menos mudanças e serem executadas e menos processos a serem implementados, consequentemente menos gasto no processo.

Os guias por sua vez, trazem não apenas os processos e os níveis de maturidade, mas como o próprio nome sugere, contemplam guias que devem ser estudados e seguidos para que os processos sejam melhorados e implementados de forma mais objetiva, para que haja menos resistência e que os aspectos negativos naturais de mudanças organizacionais sejam minimizados, ao mesmo tempo que os positivos sejam maximizados, suprindo melhoria no ambiente organizacional e aumento da competitividade com menos desgaste e esforço.


Referências:
http://www.garcia.pro.br/Qualidade/Qualidade%20-%20parte%207%20-%20MPSBR%20NOVO.pdf
https://www.softex.br/mpsbr/

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