Representação por Estágio - CMMI - Metas - APS – Debora M C Nascimento |
Na figura é possível ver ainda que, assim como na Representação Contínua, cada Área de Processo possui as suas Metas Específicas e Metas Genéricas, que por sua vez possuem suas Práticas Específicas e suas Práticas Genéricas respectivas. Dessa forma, para que um nível de maturidade seja alcançado, todas as Metas Específicas e Metas Genéricas de cada Área de Processo devem ser alcançadas. Não adianta, conforme já vimos em postagens anteriores, alcançar quase todas as metas. Se faltar uma, o nível de maturidade não é alcançado (cruel este CMMI, não?!).
O mais legal da Representação por Estágios é que ela cria uma espécie de Platô evolutivo, onde cada Nível de Maturidade estabiliza uma parte importante dos processos da organização. E qual a vantagem disso? Simples! O fato de cada Nível de Maturidade representar um conjunto fixo de Áreas de Processo permite prever o desempenho futuro da organização quando o próximo nível for atingido.
Além disso, a Representação por Estágios fornecem uma ordem estudada e recomendada para a melhoria de processos dentro da organização. É a velha história de não reinventar a roda, pois a experiência mostra que as organizações obtêm melhores resultados quando focam seus esforços de melhoria em um número gerenciável de Áreas de Processo.
Maturidade da Organização - Representação por Estágio CMMI - APS – Debora M C Nascimento |
Como pode ser visto na imagem acima, a Representação por Estágios é, na verdade, um grande guia para o crescimento da organização, ao contrário da Representação Contínua, onde a organização escolhe, individualmente, qual Área de Processo será avaliada e melhorada. Sacaram a diferença? Por isso a Representação por Estágios é ilustrada como uma pirâmide, onde cada nível serve de alicerce para o próximo, gerando um crescimento de toda a organização.
Muito legal essa representação por estágio neh?! Na próxima postagem falaremos de cada Nível de Maturidade e suas aplicações. Até depois...
Referências:
http://cmmiinstitute.com
CMU/SEI-2010-TR-033
Modelos de Qualidade de Software - Mário Lúcio Côrtes e Thelma C. dos Santos Chiossi, Capítulo – 5, 8.
Slides do prof. Débora M C Nascimento
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